Nenhum membro tem qualquer autoridade, pois a autoridade está somente na Cabeça. Seria um sério erro se um membro alegasse possuir autoridade em si
mesmo. Um membro não possui autoridade direta; ele tem
apenas a autoridade que lhe foi delegada pela Cabeça. E essa autoridade não é apenas posicional, mas é totalmente
decorrente da vida. Essa autoridade não vem por meio
da nomeação, mas pelo ser.
É um erro muito
estúpido se, em uma igreja, a autoridade está relacionada à posição e não à vida, se uma pessoa é nomeada por causa de sua posição social e não por sua espiritualidade. A Palavra de Deus claramente nos
mostra que a autoridade está na vida, não na posição ou no histórico de alguém.
A autoridade é estabelecida em uma pessoa em decorrência de seu viver, não por meio da
nomeação.
No Corpo de Cristo, toda autoridade procede da vida. Ainda
que, em uma assembleia local, Deus tenha Sua nomeação, ainda assim ela não é de acordo com a posição, mas de
acordo com a vida. Quando a vida e a nomeação concordam,
você deve se submeter; de outro modo, a vida cessará em você e você será deslocado do Corpo – significando
com isso que você não se mantém ligado firmemente à Cabeça. Se existe algo
errado entre você e outro irmão, você não pode dizer
que tem um relacionamento normal com a Cabeça. Se fez mal
a outro membro do Corpo, pode ser que você não esqueça de nenhum ensinamento e pode até continuar em sua obra de ministério como antes, porém você perdeu a Palavra da vida. Alguns irmãos podem ter crido no Senhor há três anos. Porém, quanto progresso real eles
fizeram? O mais lamentável é que, ainda
que pareçam ter aumentado sua gentileza e conhecimento, a vida do
Corpo de Cristo neles não aumentou.
Portanto, na Igreja precisamos aprender a submeter-nos uns
aos outros. Se os membros não se submetem mutuamente, a vida
mencionada em Romanos 8 não poderá
manifestar-se. Pelo contrário, os irmãos sentirão como se o ar lhes faltasse – dificilmente eles conseguirão prosseguir.
Porem aqueles que discernem o Corpo de Cristo consideram a submissão a mais jubilosa prática.
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